domingo, 21 de junho de 2009

Lição 12 - Ajuda aos Necessitados

Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 9.6-11

Introdução:

I. A Importância da Ajuda aos Necessitados
II. Princípios Gerais Acerca da Contribuição
III.Como Deve ser a Nossa Contribuição


Conclusão:

Palavras-chave: Oferta


Introdução
Caro professor, você tem dificuldades em contribuir de modo liberal para a obra do Senhor? Se você oferta com generosidade, amor e alegria não terá dificuldade em ensinar sobre este tema. Vivemos dias onde muitos crentes só querem receber, mas na hora de doar deixam a desejar. Paulo incentiva os irmãos de Corinto a ofertarem em favor dos santos. Esta é uma oportunidade ímpar para conscientizar o povo de Deus a despeito da renúncia e desprendimento na contribuição.

I. A Importância da Ajuda aos Necessitados

Professor, dê inicio a este tópico fazendo a seguinte pergunta: “Por que o crente deve ajudar aos necessitados, especialmente os domésticos da fé?” (R: Porque atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico. Caso deseje, leia as seguintes referências: Lv 23.22; Dt 15.11; Sl 41.1; At 11.28-30; Gl 6.10.)

Para incentivar a generosidade, Paulo lembra aos Corintos um princípio que todo agricultor sabe: Quem semeia pouco, colhe pouco. “Você tem semeado na obra de Deus?” A igreja em Corinto precisava aprender que Deus nos recompensa com a mesma medida da nossa generosidade (cf. Pv 11.18,25; 22.8; Gl 6.7-9). Todavia, Deus não se agrada que o ato de dar seja feito “com tristeza (relutância) ou por necessidade (obrigação)”. Cada um deve decidir o que pode dar e fazê-lo com alegria. A palavra grega bilaron não significa “extremamente alegre”. Quer dizer simplesmente que damos porque nos alegramos em dar (cf. 1 Cr 29.17). Assim, damos não por legalismo nem com relutância, mas só com a compulsão que vem do coração. Esta também pode ser uma generosidade motivada pelo Espírito Santo (Rm 12.8).
Não precisamos temer que a nossa generosidade nos venha causar dano, pois Deus conhece as nossas necessidades e continuará nos suprindo. Ele quer nos dar mais do que precisamos para que, como o próprio Deus, transbordemos em todos os tipos de boas obras, até ajudar outros crentes que não conhecemos, da mesma maneira que os coríntios não conheciam pessoalmente os crentes de Jerusalém.

I. Princípios Gerais Acerca da Contribuição
A coleta (16.1-4). Este é um parágrafo-chave no Novo Testamento sobre a contribuição:

1) A coleta é para o povo de Deus. A doação tinha como finalidade aliviar os crentes que estavam sofrendo fome ou alguma calamidade natural, em determinados locais do império;

2) A coleta era levantada no primeiro dia da semana (domingo) quando os cristãos se reuniam. Justino Mártir, no século segundo, relata que essa prática era habitual nas igrejas;

3) A contribuição derivava conforme a prosperidade. Os que tinham mais, contribuíam com mais, mas todos deveriam partilhar da graça e doar;

4) A exortação reflete antiga importância mencionada sobre a contribuição organizada e regular.
• Professor, é importante que você enfatize o fato de que a antiga obrigação de amar o próximo (Lv 19.18) ainda vigora.

“Façamos o bem a todos” (Gl 6.10). A benevolência cristã não reconhece nenhuma limitação de nacionalidade, de credo, de posição social; o próximo do cristão é qualquer pessoa necessitada que esteja dentro do alcance da sua ajuda (cf. 1 Ts 5.15; 1 Tm 2.3-7; At 26.29). Há, porém, uma esfera dentro da qual a benevolência cristã assume um caráter mais íntimo e intenso, conforme se sugere nas palavras: “principalmente aos domésticos da fé” (aqueles que são da mesma família espiritual). Assim como, na esfera natural, nosso próprio lar tem o primeiro direito sobre nós, o mesmo acontece na esfera espiritual (cf. 1 Tm 5.8). É bom lembrar, porém, que, embora “a caridade comece em casa”, não para ali.

II. Como Deve ser a Nossa Contribuição

• Professor, faça pergunte aos seus alunos: “A maneira como você contribui tem agradado ao Senhor?”

“Deus ama ao que dá com alegria”. O que Deus pensa de nós é uma pergunta muito importante. É um grande incentivo saber que o Deus Altíssimo aprova quem dá com alegria (lit. “hilaridade”); é mais do que a aprovação formal, porque Deus ama tal pessoa. Por quê? Porque aquele que dá com alegria tem liberalidade. O Senhor vê o seu próprio caráter refletido naquele que dá com alegria e generosidade.

Deus pode abençoar você com meios amplos, de tal maneira que você tenha sempre suficiente para qualquer emergência e bastante para atos de bondade para com os outros. O versículo 8 sugere 3 lições:

1) Deus é a fonte de bênçãos ilimitadas. “E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça”. Notemos recorre a palavra “toda”. O que significa “graça”? A graça descreve aquela disposição da parte de Deus de dar livre generosamente as coisas de que precisamos. Deus tem um atributo de dar. Notemos que Paulo diz que Deus pode fazer-vos... e não Deus “vos fará...” Há certas condições a serem preenchidas, a fim de transformar a capacidade de Deus para dar em dádiva concreta. Essas condições são o desejo, a petição e a mordomia fiel.

2) A fonte da graça de Deus flui, a fim de que as nossas necessidades sejam plenamente supridas. “A fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência...”. A palavra “sempre” sugere constância. Nossos vasos podem ficar cheios um dia, meio cheios o dia seguinte e talvez vazios e secos num outro dia.

3) Deus nos concede a sua graça, a fim de que nos tornemos uma bênção para outros. “A fim de que... superabundeis em toda a boa oba”. O fluxo para dentro precisa ser seguido pelo fluxo para fora.

Conclusão

O dar abençoa quem dá. “Cada flor que você planta ao longo do caminho de outrem, derrama a sua fragrância sobre você”.

Extraído de:
HORTON, Stanley M. I e II Coríntios: os problemas e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD.
PEARLMAN, Myer. Epístolas paulinas: semeando as doutr
inas cristãs. Rio de Janeiro: CPAD.

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